Caden Cotard, encenador teatral, está a preparar uma nova peça. A sua vida, nos subúrbios de Nova Iorque, está bastante desinteressante. A sua mulher, Adele deixou-o para prosseguir o seu trabalho como pintora em Berlim, levando consigo a filha pequena de ambos, Olive. A sua terapeuta, Madeleine Gravis, está mais interessada no seu best-seller do que em lhe prestar apoio efectivo. A nova relação com a cândida Hazel acabou por terminar prematuramente. E uma misteriosa doença está a incapacitá-lo de dia para dia. Preocupado com a transitoriedade da sua vida, abandona a sua casa e reúne o elenco num armazém em Nova Iorque. Na esperança de criar um trabalho de honestidade extrema, dá instruções a cada um dos elementos do elenco para que construa a sua vida como uma crítica crescente à cidade.

O jogador de futebol Thor, um verdadeiro astro de seu time, empolga-se com a vitória em um jogo e numa entrevista, acaba assumindo ser gay. Dá para se ter uma idéia da confusão que isso gera na família do rapaz, que é casado com uma ex-Miss Islândia, tem um filho na problemática fase da adolescência e como não se bastasse, seu pai machista é o técnico de seu time.

Este filme, baseado nas fortes lembranças de Amy-JoAlbany, de crescer sob os cuidados de seu talentoso, atormentado e frequentemente ausente pai, o pianista de jazz Joe Albany, enfoca o período de 1974 a 1976, quando Amy (Elle Fanning) tinha pouco menos que o amor de sua idosa avó (Glenn Close) e um bando de excluídos e excêntricos de Hollywood, que eram seus únicos amigos. Enquanto Joe (John Hawkes) lutava para conseguir apresentações, manter seu vício em heroína e escapar da cadeia, Amy crescia rapidamente em um quarto de pensão na periferia de Hollywood. Lá, ela testemunhava mágoas e tragédias, além da sonora beleza e alegria do jazz, a música que envolvia a cidade e a ela mesma, seus habitantes que a revigoravam e os laços de amor com seu pai e sua avó, que a mantiveram viva.