Filmado a preto-e-branco, em película 16mm processada à mão, “Bait” conta a história de uma pequena localidade na Cornualha onde os antigos modos da pesca se vêem progressivamente alterados pela invasão do turismo. O confronto entre dois irmãos desavindos sobre como lutar pelo pão de cada dia forma o centro dramático deste filme expressionista onde o analógico, mais do que opção estética, é modo de vida. Aliás, Mark Jenkin escreveu o manifesto ‘Silent Landscape Dancing Grain 13’ em defesa do «cinema manual». A sua curta “David Bowie Is Dead” está também na Competição Silvestre.

Eric Bishop (Steve Evets) é um carteiro à beira de um ataque de nervos. Com dois adolescentes a causarem tumultos pela sua casa e o reaparecimento do seu primeiro amor, Eric esforça-se para ultrapassar os problemas. Mas os seus colegas aparecem com umas técnicas de auto-ajuda pouco usuais para pôr a sua vida de volta no normal. E assim surge a intervenção imaginária do mítico herói...

Um escritor de sucesso acabou de publicar o seu último romance e decide ir descansar sozinho para uma casa de campo. Na manhã do seu primeiro dia na casa, ele descobre uma misteriosa e surpreendente mulher deitada a seu lado. Fascinado pela sua beleza e inteligência, Martin apaixona-se profundamente por ela. Ele encontrou a musa que o leva sem remissão a escrever o seu livro mais perfeito. Mas quem é essa estranha mulher que tão bem conhece a sua vida e o seu trabalho? Será uma musa verdadeira? Ou imaginária? Ou um fantasma que se introduziu na vida interior de Martin Frost?