Com roteiro co-escrito por Salvador Dalí, Luis Buñuel estreou como diretor neste curta-metragem, o marco inicial do surrealismo no cinema. Com clara influência da psicanálise, Buñuel e Dalí exploram o inconsciente humano, numa seqüência de cenas oníricas, incluindo o célebre momento em que um homem, interpretado pelo próprio diretor, corta, com uma navalha, o olho de uma mulher.
Era uma vez uma jovem de pele branca como a neve. Chamava-se Branca de Neve. A rainha, sua madrasta, era uma mulher vaidosa que todos os dias se olhava ao espelho mágico e lhe perguntava quem era a mais bela do reino. Quando a resposta foi Branca de Neve, a madrasta ordenou a morte da menina que foi levada para a floresta por um caçador. Mas este em vez de a matar, deixou-a ir... Perdida e assustada entre as sombras da floresta, Branca de Neve acabou por encontrar auxílio junto dos animaizinhos que a levaram para a cabana de uma família de sete anões. "Branca de Neve e os Sete Anões" foi a primeira longa-metragem de animação da história do cinema e, após três anos de trabalho que contaram com a colaboração de mais de 750 artistas, teve um custo total de um milhão e meio de dólares. A estreia oficial nos cinemas americanos ocorreu a 21 de Dezembro de 1937 e, juntamente com "E Tudo o Vento Levou", continua a ser um dos maiores campeões de bilheteiras de sempre.
Na sua cerimónia de baptismo, Aurora acaba sendo amaldiçoada por Malévola, a cair num sono profundo no seu décimo sexto aniversário que só irá despertar-se do seu sono após um beijo de amor verdadeiro. Para tentar ajudar que a maldição não se cumpra, as três boas fadas, Flora, Fauna e Primavera, acabam por criar Aurora como uma camponesa numa floresta. Entretanto, Malévola acaba por descobrir sobre Aurora, o que levará a cumprir a sua maldição, só restará ao príncipe Felipe afrontar Malévola e conseguir salvar a princesa.