Feito a partir da descoberta das cenas que uma turista – a mãe do realizador – filmou na China em 1966, durante o início da Revolução Cultural. Às cenas da China, somam-se imagens de arquivo dos eventos de 1968 na França, na Tchecoslováquia e, em menor extensão, no Brasil. Na tradição do filme-ensaio, o documentário interroga como as pessoas que participaram daqueles acontecimentos – vividos com alegria, encantamento, convicção generosa, medo, decepção, desalento – seguiram adiante depois do arrefecimento das paixões.

O diretor Oliver Stone viaja por seis países da América do Sul e ainda Cuba, em uma tentativa de compreender o fenômeno que os levou a ter governos de esquerda na primeira década do século XXI. Através de conversas com Hugo Chávez (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Fernando Lugo (Paraguai), Rafael Correa (Equador) e Raul Castro (Cuba), é analisado o modo como a mídia acompanha cada governo e o maneira como lidam com os Estados Unidos e órgãos mundiais como o FMI.