Num pequeno lugar da fronteira holandesa, um misterioso hipnotizador, Dr. Caligari, chega acompanhado do sonâmbulo Cesare, que, supostamente, estaria adormecido por 23 anos. À noite, Cesare deambula pela cidade, concretizando as previsões funestas do seu mestre, o Dr. Caligari.
Seduzido por uma moça da cidade, um fazendeiro tenta afogar sua mulher, mas desiste no último momento. Esta foge para a cidade, mas ele a segue para provar o seu amor.
Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Alguns marinheiros recusam-se a comer essa carne, então os oficiais do navio ordenam a execução deles. A tensão aumenta e, gradativamente, a situação sai cada vez mais fora do controle. Logo depois dos gatilhos serem pressionados Vakulinchuk (Aleksandr Antonov), um marinheiro, grita para os soldados e pede para eles pensarem e decidirem se estão com os oficiais ou com os marinheiros. Os soldados hesitam e então abaixam suas armas. Louco de ódio, um oficial tenta agarrar uma das espingardas e provoca uma revolta no navio, na qual um marinheiro é morto. Mas isto seria apenas o início de uma grande tragédia.
Limite inicia com a imagem de uma mulher abraçada por um homem algemado, uma imagem prototípica a ser variada e diversificada ao longo do filme. Esta proto-imagem introduz o leitmotiv do aprisionamento e abre caminho para uma longa e quase hipnótica cena de barco, que serve para nos transportar ao continuum do tempo, um estado amorfo fluido, onde o cérebro-câmera se move para o passado, traçando certas linhas de memória, episódios e detalhes associados, objetos, movimentos e imagens, flashes visuais de limitação que se refletem em outras imagens e, assim, saem de um estado fixo, limitado e que desaparecem posteriormente sem motivo aparente. Um naufrágio na tempestade nos leva de volta à proto-imagem original, o tema inicial, agora estendido e enriquecido pelas variações visuais e rítmicas que experimentamos.
Primeiro longa-metragem do diretor Luis Buñuel, essa obra surrealista tenta passar o desconforto e o espanto com imagens cruas de morte, espancamento, fetichismo e, no final, um epílogo com um conto do Marquês de Sade.
O percurso de duas famílias - os sulistas Cameron e os nortistas Stoneman - durante a Guerra Civil Americana e os anos que se seguiram.