Uma família miserável tenta escapar da seca no sertão nordestino. Fabiano (Átila Iório), Sinhá Vitória (Maria Ribeiro), seus dois filhos e a cachorra Baleia vagam sem destino e já quase sem esperanças pelos confins do interior, sobrevivendo às forças da natureza e à crueldade dos homens. Adaptação da obra de Graciliano Ramos.
Jake Heke acaba de ser demitido. Ele vive com a sua esposa Beth e os seus três filhos, Nig, Grace e Boogie, numa casa de um bairro social nas cercanias de Auckland como outros Maori, segregados numa sociedade racista que os trata como párias. Jake não é um homem mau, mas tem problemas com o álcool e o controlo da sua raiva, e é extremamente violento, não hesitando em bater e ameaçar a própria família quando esta o contraria nas suas vontades. Porém, Beth está cansada de viver assim, e vai sentir-se compelida a procurar uma vida melhor e mais edificante para os filhos.
Debaixo de um monte de cartas está um lacónico, porém imperativo, telegrama: o engenheiro de som Philip Winter tem que viajar até Lisboa para ajudar o seu amigo Friedrich Monroe, que está a rodar um filme naquela cidade. Com um pé engessado, Winter atravessa a Europa de norte a sul até chegar à capital portuguesa, só que já é um pouco tarde demais: Friedrich desapareceu. Na grande casa onde vivia, o realizador não deixou mais do que uma película inacabada, imagens sem som recolhidas nas ruas de Lisboa com uma velha câmera de filmar, como a de Buster Keaton em "The Cameraman". Pacientemente, Winter decide pôr o som nas imagens: encantado com a cidade, deambula pelas ruas de microfone na mão, atrás das filmagens do amigo.
Bree Osbourne (Felicity Huffman) é uma orgulhosa transexual de Los Angeles, que economiza o quanto pode para fazer a última operação que a transformará definitivamente numa mulher. Um dia ela recebe um telefonema de Toby (Kevin Zegers), um jovem preso em Nova York que está à procura do pai. Bree se dá conta de que ele deve ter sido fruto de um relacionamento seu, quando ainda era homem. Ela, então, vai até Nova York e o tira da prisão. Toby, a princípio, imagina que ela seja uma missionária cristã tentando convertê-lo. Bree não desfaz o mal-entendido, mas o convence a acompanhá-la de volta para Los Angeles.
Uma das primeiras produções do Dogma 95, manifesto assinado por Lars Von Trier e Thomas Vinterberg, que prega novas formas de criação e produção. Trier conta a história de um grupo de amigos que exercita a idiotia. Eles têm uma casa de campo como base para desenvolver seu interesse comum. Passam todo o tempo juntos explorando os mais secretos e menos apreciados valores da idiotia. Quem insere o espectador no grupo é uma mulher que encontra três deles quando estão fazendo uma performance em um restaurante. A princípio ela se irrita, mas em seguida começa a participar do estranho jogo, que culmina com um teste final: demonstrar a idiotice na frente da própria família. O filme causou polêmica pela cenas de sexo explícito.
Seattle. Um dia, ao voltar para casa, o arquiteto Dean Conrad (Chris Isaak) encontra dois monges budistas tibetanos, Lama Norbu (Ruocheng Ying) e Kenpo Tensin (Sogyal Rinpoche), sentados na sua sala de estar, conversando com Lisa (Bridget Fonda), sua esposa. Guiados por vários sonhos perturbadores, os monges viajaram do Nepal até Seattle pois acreditam que um garoto de 10 anos, Jesse (Alex Wiesendanger), o filho de Dean, possa ser a reencarnação de Lama Dorje (Geshe Tsultim Gyelsen), um lendário e místico budista. Inicialmente Dean e Lisa ficam céticos, especialmente quando os monges manifestam interesse em levar Jesse para o Butão, na intenção de comprovar ou não se ele é a reencarnação de Lama Dorje. Porém após o suicídio de Even, um sócio de Dean, este muda de idéis. Após deixar Lisa nos Estados Unidos, Dean viaja com o filho para o Butão.
Aos dezessete anos, Justin Cobb ainda chupa o dedo. Ele sabe que isso atrapalha sua vida, mas não consegue evitar. Para ajudá-lo, seu ortodontista Perry Lyman o hipnotiza sem imaginar que agora, sim, começarão os problemas.