Quando acaba a Guerra Civil Espanhola, um cantor homossexual, Mário, um pianista, Juan e sua namorada Pepita se unem para formar um grupo, que fica famoso e conhecerá êxitos por toda a Espanha. Sua brilhante tragetória os levará novamente a Madri, onde conhecerão seus piores momentos, com a sociedade da época reprovando Mário por sua orientação sexual, e a mãe de Pepita querendo separá-la de seu namorado.

Salamanca, Espanha, 1936. Nos primeiros dias da rebelião militar que provocou o início da Guerra Civil espanhola (1936-39), o escritor Miguel de Unamuno apoiou a revolta na esperança de que o caos político prevalecente terminasse. Mas quando o confronto se torna sangrento, Unamuno começa a questionar a sua posição inicial.

María León interpreta a Pepita, uma jovem cordobesa de origem rural, que vai a Madrid no pós guerra para estar perto de sua irmã Hortensia (Inma Cuesta) que está grávida e na prisão. Pepita conhece Paulino (Marc Clotet), um valenciano de família burguesa, que luta junto a seu cunhado na guerra de Madrid. Apesar da dificuldade de sua relação, se apaixonam. Hortensia é julgada e condenada a morte. A execução será feita somente após o parto. Pepita tenta por todos os meios e em todas as instâncias que cancelem a execução. Vai todos os dias a prisão com o objetivo de que lhe entreguem o futuro filho de Hortensia, suplicando que não o entreguem para adoção, ou o internem num orfanato.

Espanha, 1949. Narcisa, uma noviça, chega a um antigo convento, convertido em escola de raparigas, para trabalhar como professora.