Priscila tem 16 anos e é uma garota normal, mais normal do que gostaria. Mora com a mãe que viajou a trabalho por 20 dias, deixando a casa, pela primeira vez, só para ela. É neste curto espaço de tempo que sua vida passa por grandes mudanças e diversas outras “primeiras vezes” acontecem: ela se apaixona, leva um pé na bunda, se sente em perigo, paga o maior mico de sua vida, e, ainda por cima, rola “a” tal primeira vez. Aos poucos ela vai descobrindo que nada é exatamente como ela esperava: o cara perfeito não é tão perfeito assim, a garota incrível é insegura, o garoto boçal é até meio romântico e seu melhor amigo talvez não conte tudo que rola com ele.
Malik tem muito o que resolver quando volta para a sua casa na Tunísia, depois de viver e estudar na França. Ele tem de enfrentar não só o luto pela morte do pai, como as lembranças da sua infância e a necessidade de confessar sua homossexualidade para a mãe. Mas todos os problemas de Malik parecem desaparecer quando ele se apaixona por Bilal, o garoto sonhador que mora na propriedade de sua mãe.
Tendo se mudado para Paris e estudado na universidade, Leevi retorna à Finlândia para o verão para ajudar seu pai distante a renovar a casa do lago familiar para que ele possa ser vendido. Tareq, um candidato ao asilo vindo da Síria, foi contratado para ajudar com o trabalho, e quando o pai de Leevi tem que retornar à cidade por negócios, os dois jovens estabelecem uma conexão e embarcam em um romance. No entanto, se aproximando desse encontro casual, é o retorno iminente do pai à casa do lago, a continuação dos estudos de Leevi no exterior, bem como o complexo relacionamento de Tareq com sua família na Síria. É o primeiro drama de romance gay e o primeiro filme LGBT independente já realizado no país. Vislumbrando a Finlândia das perspectivas de um imigrante e de um emigrante, o filme molda as vozes das minorias sexuais e étnicas há muito marginalizadas em uma exploração da sociedade finlandesa contemporânea e da identidade nacional.