Com roteiro co-escrito por Salvador Dalí, Luis Buñuel estreou como diretor neste curta-metragem, o marco inicial do surrealismo no cinema. Com clara influência da psicanálise, Buñuel e Dalí exploram o inconsciente humano, numa seqüência de cenas oníricas, incluindo o célebre momento em que um homem, interpretado pelo próprio diretor, corta, com uma navalha, o olho de uma mulher.

Alice Tate é uma dona-de-casa da alta classe novaiorquina, com um marido rico e dois filhos, que passa os dias em compras, salões de beleza e visitando os amigos. Certo dia, ao buscar os filhos no colégio ela nota Joe, um músico divorciado que vai buscar a filha na mesma escola. Alice se interessa, mas não fala com ele.Com um problema nas costas Alice é convencida pelas amigas a visitar um médico chinês, o Dr. Yang, especialista em acupuntura e ervas. O Dr. Yang acha que o problema nas costas de Alice não é físico e sim, emocional. Ele então começa a lhe dar várias ervas, que produzem estranhos efeitos em Alice. A primeira a faz perder suas inibições e chamar Joe para um encontro. Outras a farão se tornar invisível, voar, se comunicar com os espíritos e a última é similar a uma poção de amor. Com os poderes fantásticos das ervas, Alice começa a se conhecer melhor e a todos que a cercam, seu marido, o amante, irmã e amigos. E resolve tomar uma decisão que mudará sua vida.