O filme provoca uma reflexão sobre o papel da mulher no samba. Mulheres que são pastoras, compositoras, passistas, musas, tias, intérpretes e muitas outras mulheres que fazem parte da construção de uma identidade nacional mestiça. Uma retrospectiva na trajetória do samba ao longo da história com enfoque no papel das mulheres em sua construção e composição.

Centrado na cachorra Lolabelle, que morreu em 2011 e era muito querida pela diretora, o filme é um ensaio pessoal que combina lembranças de infância, diários em vídeo, reflexões sobre dados, cultura de vigilância e a visão budista sobre a morte, além de tributos a artistas, escritores, músicos e pensadores. Numa espécie de colagem visual, o filme examina como histórias são construídas e contadas —e como as usamos para dar sentido às nossas vidas.