Intratável, terna, boêmia, áspera, contundente, frágil e indomável. Violeta Parra foi uma das artistas mais emblemáticas do Chile - e ainda assim, profundamente ignorada por décadas de uma cultura controlada pela ditadura de Pinochet. Andrés Wood, diretor de Machuca, realiza um trabalho primoroso ao trazer para as telas, a partir do livro escrito pelo filho de Violeta, Ángel Parra, a vida, a obra, a memória, os amores e as esperanças dessa cantora, compositora, poeta e pintora que é um dos maiores ícones da arte popular latino-americana.
A senhora Shepherd vive na sua velha furgoneta há já vários anos. Com um passado atormentado e um génio rezingão e misantropo, ela acaba por estacionar a sua viatura no quintal do escritor e argumentista britânico Alan Bennett. Mas o que era suposto ser temporário vai prolongar-se durante os 15 anos seguintes e, apesar do temperamento difícil da velha senhora, os dois vão criando fortes laços emocionais que se transformam numa amizade profunda. Aos poucos, Bennett vai conhecendo o seu passado difícil e as razões que a levaram àquele lugar.