A ascensão da humanidade é frequentemente medida pela velocidade do progresso. Mas e se o progresso for realmente um espiral invertido, em direção ao colapso? Ronald Wright, cujo best-seller, "A short history of progress" inspirou "Sobrevivendo ao Progresso", mostra como antigas civilizações foram destruídas por “armadilhas do progresso" - tecnologias atraentes e sistemas de crenças que servem as necessidades imediatas, mas não resguarda o futuro. Como a pressão sobre os recursos do mundo acelera e elites financeiras levam nações à falência, poderá nossa civilização globalmente entrelaçada escapar de uma última armadilha catastrófica do progresso? Com imagens poderosas e insights clarificadores de pensadores que examinaram nossos genes, nossos cérebros e nosso comportamento social, este réquiem ao progresso como conhecemos também representa um desafio: provar que educar os macacos não é uma má ideia evolucionária.

Tudo pode acontecer quando se está numa aldeia que fica entre a linha do comboio que nos leva à cidade de Lagos e a praia. Meia-Praia é nome e berço de uns “índios” que espontâneamente foram construindo as suas palhotas de refúgio para sobreviverem ao sonho dourado que Lagos não conseguiu cumprir. Com o 25 Abril foi desenvolvido um plano arquitectónico, intitulado s.a.a.l.. Pretendia.se então requalificar urbanisticamente o conjunto de palhotas, transformando-as em casas construídas pelos próprios habitantes orientados por arquitectos e técnicos especializados.