Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, 1946. Ao adaptar a peça de Noel Coward, Still Life, o lendário realizador David Lean explora, de forma arrojada, as emoções, a dor e a ternura de um romance ilícito, durante os tempos sérios e sombrios que a Inglaterra vivia em 1945. Na sequência de um encontro casual na plataforma de uma estação de comboio, um médico casado de meia-idade (Trevor Howard) e uma esposa dos subúrbios (Celia Johnson) iniciam uma relação amorosa, serena e apaixonada, mas com um destino trágico.
Karen Blixen é uma rica dinamarquesa que vai morar numa plantação de café no Quénia Britânico com o seu marido, com quem casou por conveniência. As longas ausências dele levam-na a conhecer Denys Finch Hatton, um aristocrata inglês que se torna o seu grande amor.
Barbara Covett é uma professora idosa, solitária e profundamente amarga de uma decadente escola pública de Londres. Vive apenas com o seu gato, Portia. Quando a escola contrata Sheba Hart para a disciplina de Artes, as duas acabam por se aproximar. Mas o que começa por ser uma amizade torna-se em algo mais doentio quando Barbara descobre um segredo comprometedor de Sheba e começa a usá-lo para manipular a colega, e para ter a atenção e companhia que sempre desejou.
Nos Estados Unidos dos anos Cinquenta, e após um romance curto e intenso, o casal Frank e April Wheeler vive uma existência acomodada, que ambos odeiam: conformados com um casamento rotineiro e sem amor, vivem uma vida suburbana que desprezam e têm empregos que, no seu íntimo, odeiam. Desejando uma existência diferente, inconformada às convenções sociais, acabam por tornar-se naquilo de que queriam fugir, deixando pelo caminho os seus sonhos e ilusões. Mas April ainda sonha mudar de vida e deixar a sua rotina.
Na cidade costeira de Sète, França, o Sr. Beiji, pai de família de sessenta anos com emprego precário esforça-se por manter a família unida, apesar do historial de tensões que sentimos sempre próximas da ebulição. Tem o peso do falhanço em cima dos ombros e um sonho, o de construir um restaurante. Num panorama negro, ele fala do seu sonho, sobretudo com a família que se vai solidarizar pouco a pouco com ele. O sentido de entreajuda poderá trazer o projecto a bom porto, ou talvez não...
A vida pessoal de um professor do liceu torna-se complicada quando ele trabalha com estudantes durante as eleições na escola.
Em Setembro de 1971 alguns ladrões cavaram um túnel até ao cofre de um banco na Rua Baker, em Londres, e roubaram cofres particulares que continham jóias e dinheiro, no valor de milhões e milhões de libras. Nada foi recuperado. Ninguém foi preso. O assalto fez notícia nos jornais durante alguns dias e, de repente, desapareceu – resultado de uma "mordaça" colocada à imprensa por parte do governo inglês. Este filme revela o que estava escondido dentro desses cofres particulares, envolvendo assassínios, corrupção e escândalo sexual com ligações à família real – uma história onde os ladrões eram, das pessoas envolvidas, os mais inocentes.
Após perder a visão, Ingrid (Ellen Dorrit Petersen) resolve cada vez mais se isolar em sua própria casa, onde sente-se segura. Seu grande parceiro nesta difícil adaptação é o marido (Henrik Rafaelsen), mas cada vez mais ela percebe que seu maior inimigo está dentro de si mesma.
À Francesa segue os passos de Isabel Walker (Kate Hudson), uma típica jovem californiana que vai à Cidade Luz visitar a irmã grávida, Roxeanne (Naomi Watts), que acaba de ser abandonada pelo marido cafajeste, Charles-Henri de Persand (Melvil Poupaud). Paralelamente, Isabel se apaixona pelo diplomata francês Edgard (Thierry Lhermitte), casado e, ainda por cima, tio do marido de Roxy. As duas, em vez de ficarem se lamentando pelo ocorrido, começam a freqüentar acontecimentos sociais na cidade das luzes, onde encontram-se com parisienses e estrangeiros em festas e reuniões. A partir daí, novos romances acontecem.