"Sueño en otro idioma", de Ernesto Contreras (2017) Ganhador de diversos prêmios internacionais, entre eles, o Sundance de Melhor filme popular em 2017, esse filme mexicano encanta pela mistura de drama, fábula e romance. 2 homens idosos, Evaristo e Isauro, são os últimos remanescentes de uma comunidade indígena que fala a língua Zikril.

Karamakate, um poderoso xamã da Amazónia, último sobrevivente do seu povo, vive nas profundezas da selva, num isolamento voluntário. Décadas de solidão transformaram-no num chullachaqui, um invólucro humano, despojado de memórias e de emoções. O seu vazio é perturbado pela chegada de Evan, um etnobotânico americano que procura a Yakruna, uma planta sagrada secreta, capaz de ensinar a sonhar. Juntos, embarcam numa viagem pelo coração da Amazónia, na qual o passado, o presente e o futuro se entrelaçam, e onde Karamakate começa lentamente a recuperar as suas recordações perdidas.

1892. Um lendário capitão do exército americano aceita relutantemente escoltar um chefe de guerra Cheyenne moribundo, assim como a sua família, na viagem de regresso às suas terras tribais. Fazendo a perigosa travessia do Novo México até às planícies do Montana, os antigos inimigos encontram uma jovem viúva, cuja família foi assassinada. Juntos, eles terão de unir forças para sobreviverem às provações da tortuosa paisagem, a comanches hostis, e outros contratempos que vão encontrando pelo caminho.

Depois do desaparecimento da irmã, Jax e a sobrinha Roki têm de ficar juntas. Desesperadas por manter intacto o que resta da família delas, Jax e Roki desafiam as leis e metem-se à estrada numa viagem até ao Grand Nation Powwow, em Oklahoma City.

Inspirado em acontecimentos verídicos, eis a história de Catherine Weldon, uma artista viúva na Nova Iorque do século XIX, que decide pintar o retracto do Chefe Touro Sentado, viajando para isso sozinha através dos Estados Unidos, até ao Dakota do Norte. Tanto a artista como o chefe nativo-americano reconhecem a sua força mútua, sendo ambas pessoas marcadas pela vida. Muito em breve, a generalizada luta política pelos direitos das terras dos povos nativos influencia a sua amizade, levando-os a ultrapassar adversidades pessoais e a lutar contra a ocupação governamental das terras dos Índios das Planícies.