Era uma vez uma jovem de pele branca como a neve. Chamava-se Branca de Neve. A rainha, sua madrasta, era uma mulher vaidosa que todos os dias se olhava ao espelho mágico e lhe perguntava quem era a mais bela do reino. Quando a resposta foi Branca de Neve, a madrasta ordenou a morte da menina que foi levada para a floresta por um caçador. Mas este em vez de a matar, deixou-a ir... Perdida e assustada entre as sombras da floresta, Branca de Neve acabou por encontrar auxílio junto dos animaizinhos que a levaram para a cabana de uma família de sete anões. "Branca de Neve e os Sete Anões" foi a primeira longa-metragem de animação da história do cinema e, após três anos de trabalho que contaram com a colaboração de mais de 750 artistas, teve um custo total de um milhão e meio de dólares. A estreia oficial nos cinemas americanos ocorreu a 21 de Dezembro de 1937 e, juntamente com "E Tudo o Vento Levou", continua a ser um dos maiores campeões de bilheteiras de sempre.

Baseado no folclore Tcheco, o filme conta a história de um casal que não pode ter filhos. Então o marido escava no quintal uma raiz e a talha, de forma a tomar a forma de um bebê. Sua esposa decide cuidar dela como se fosse uma criança. A raiz ganha vida, para a alegria da mãe. Entretanto, a estranha criança acaba desenvolvendo grande apreço por carne e quanto mais ela cresce, maior se torna seu apetite.

"Se me abandonares, vou ter de te matar”, diz a protagonista ao homem por quem está apaixonada quando eles se separam no café da esquina. Mergulhando no reino subtil do sobrenatural, Christian Petzold re-imagina a figura mitológica da ninfa aquática, Ondina, que se torna humana quando se apaixona e morre quando o seu amado a trai, transportando-a para uma história de amor do século XXI. Aqui, Undine é uma historiadora que trabalha no departamento de desenvolvimento urbanístico da cidade de Berlim. Reescrevendo o mito, o filme apresenta uma reflexão sobre a relação entre realidade e ilusão.