Paris, 1830. O Boulevard du Temple é o local dos teatros, dos cabarés e da vida boêmia da capital francesa. É neste cenário que desenrola o tumultuado triângulo amoroso formado pela atriz Garance (Arletty), o ator Fréderick Lemaitre (Pierre Brasseur) e o mímico Baptiste (Jean-Louis Barrault). Em 1997, O Boulevard do Crime foi eleito o maior filme francês do século XX, em votação que reuniu críticos, cineastas, atores e intelectuais franceses. Nada mais justo, como você pode conferir neste DVD para colecionador, que traz a segunda parte desse clássico em deslumbrante versão restaurada. Marcel Carné (1909-1996) foi um dos expoentes do realismo poético, principal corrente estética do cinema francês nas décadas de 30 e 40. Nesse período, em colaboração com o poeta Jacques Prévert, realizou grandes obras-primas, como Cais das Sombras, Trágico Amanhecer e O Boulevard do Crime.

Jack Dawson é um aventureiro que ganha nas cartas bilhetes para a viagem inaugural do transatlântico Titanic, rumo a Nova Iorque. Tido por inafundável, era o maior e mais luxuoso navio do mundo, e a viagem reunia milhares de migrantes cheios de esperança e, também, a nata da sociedade da época. Ali, Jack conhece Rose DeWitt Bukater, uma jovem rica mas infeliz, noiva de um homem que não ama, e que vai apaixonar-se por ele. A situação fica ainda mais complicada quando o Titanic colide com um icebergue e começa a afundar-se.

Numa Espanha em convulsão política, entre o repúdio à monarquia e as esperanças da república, Fernando, um dos soldados que tomou parte na fracassada revolta de Jaca, encontra apoio e refúgio na casa de Manolo, um idoso republicano bastante progressista, mas solitário. Fernando estava prestes a partir quando conhece as quatro filhas de Manolo: Clara é uma viúva recente; Violeta é lésbica; Rocío está a namorar com um rico herdeiro da região; Luz, a filha mais nova, é a mais inocente e ainda não tem namorados. Fernando decide ficar por ali, encantado com tanta beleza, e acaba por seduzir, ou ser seduzido, por cada uma delas.