O documentário apresenta a vida inspiradora e divertida de Roger Ebert, um dos maiores e mais famosos críticos do cinema mundial. O filme acompanha seus últimos meses de vida, ao lado de sua esposa e de sua família, enquanto lutava contra um câncer que o impediu de falar. O documentário ainda conta sua história baseada em seu livro de memórias que se tornou best-seller que explora sua carreira, contando sobre seu Prêmio Pulitzer de crítica de cinema até se tornar uma das personalidades culturais mais influentes nos Estados Unidos.

Não é tanto a "biografia" dos Doors – ou de Jim Morrison, a que Val Kilmer se "cola" de forma impressionante –, mas a "biografia" de uma geração, que foi a de Oliver Stone. Como nos outros filmes do realizador, Stone faz uma recriação de um tempo que foi o dele, mas uma recriação que surge envolta nos trajes do mito. Cada filme, para Stone, é a catarse de uma experiência traumática pessoal, do próprio realizador, quer tenha sido o Vietname ("Platoon"), o confronto mortífero com a figura paterna ("Nixon") ou, no caso de "The Doors", como no caso de "J. F. K.", a perda da inocência americana.

Este filme, baseado nas fortes lembranças de Amy-JoAlbany, de crescer sob os cuidados de seu talentoso, atormentado e frequentemente ausente pai, o pianista de jazz Joe Albany, enfoca o período de 1974 a 1976, quando Amy (Elle Fanning) tinha pouco menos que o amor de sua idosa avó (Glenn Close) e um bando de excluídos e excêntricos de Hollywood, que eram seus únicos amigos. Enquanto Joe (John Hawkes) lutava para conseguir apresentações, manter seu vício em heroína e escapar da cadeia, Amy crescia rapidamente em um quarto de pensão na periferia de Hollywood. Lá, ela testemunhava mágoas e tragédias, além da sonora beleza e alegria do jazz, a música que envolvia a cidade e a ela mesma, seus habitantes que a revigoravam e os laços de amor com seu pai e sua avó, que a mantiveram viva.