Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios são ícones da primeira geração de artistas travestis do Brasil. A partir de uma íntima relação com a diretora e com o teatro de sua família, importante palco na trajetória de todas elas, acompanhamos as personagens no processo de construção de um espetáculo que celebra seus 50 anos de carreira. O filme propõe a compreensão de suas vidas como obras de arte, mas também como ato político no Brasil de ontem e de hoje.

A trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, junto com trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Em meio à tensão diária da ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.

O filme mergulha no submundo dos chamados crimes de homofobia, torcidas organizadas e brigas de gangues na cidade de São Paulo. Mostra a jornada da equipe da DECRADI, única delegacia especializada no assunto, em busca de pessoas que transformaram o discurso de ódio em assassinatos cruéis. Com a narrativa pontuada por revelações sobre as vítimas e uma imersão visual no underground de São Paulo, o filme revela a complexidade da natureza desses crimes, que estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil.

A vida de uma mulher, desde seu nascimento até sua morte. O personagem foi vivido por diferentes pessoas, de diferentes idades, em diferentes regiões do país, a partir de registros da vida, dos acontecimentos que são comuns a todos os humanos. O mistério do nascimento, as celebrações de nossa cultura, o crescimento e degeneração do corpo, a morte e as questões que envolvem herança de conhecimento.

“Se os edifícios pudessem falar, o que diriam sobre nós?” Cathedrals of Culture oferece seis respostas para esta questão. O projeto, filmado inteiramente em 3D, permite que seis edifícios emblemáticos e muito diferentes falem por si, examinando a vida humana a partir da perspetiva de uma estrutura feita pelo homem. Os edifícios são manifestações materiais do pensamento e da ação humana: a Filarmónica de Berlim, um ícone da modernidade; a Biblioteca Nacional da Rússia, um reino de pensamentos; Halden Prison, a prisão mais humana do mundo; o Instituto Salk, um mosteiro científico na costa da Califórnia; a Oslo Opera House, uma simbiose futurista da arte e da vida; e o Centro Pompidou, uma máquina de cultura moderna. O filme explora a forma como cada um desses ícones reflete a nossa cultura e acolhe a nossa memória coletiva.

Na fronteira entre Israel e Palestina, uma jovem produtora americana decide promover um encontro entre um grupo de mulheres. Elas decidem então criar uma banda, mesmo que, fora a cantora, elas não sejam musicistas. Neste documentário, acompanhamos mulheres palestinas e israelenses que, em nome da amizade e da paz, estão dispostas a arriscar suas vidas para cruzar o muro físico e social que as separa. Apesar da sua desconfiança inicial, elas criam uma amizade e um novo entendimento sobre as barreiras entre os dois países e a possibilidade de derrubá-las.

25 de Abril de 1974. O iconoclasta cineasta brasileiro Glauber Rocha está em Portugal. Entra no filme registo coletivo da Revolução dos Cravos, As armas e o povo. Com seu olhar estrangeiro e peculiar, rompe com as regras convencionais do se fazer cinema