Os conventos de Maria Madalena na Irlanda eram administrados pelas freiras da Misericórdia em nome da Igreja Católica. Acolhiam raparigas enviadas pelas famílias ou por orfanatos, que ficavam aí encerradas e eram obrigadas a trabalhar para expiar os seus pecados. As penas que tinham de cumprir eram ilimitadas. Algumas mulheres viveram e morreram nos conventos. O último convento encerrou na Irlanda em 1996. O filme baseia-se no ponto de vista de quatro destas jovens nos anos 60, uma época de libertação de costumes para as mulheres. No entanto, estas jovens católicas viviam num pesadelo quase medieval.

Um ex-agente americano de férias em Londres ajuda a evitar um atentado terrorista contra um membro da Família Real Britânica mas, durante o tiroteio, mata o irmão de um dos terroristas, que não medirá esforços para vingar-se.

Pacifista, Kathleen Quigley é surpreendida ao descobrir que seu filho Gerard é ativista do IRA e acaba de ser preso. Enquanto luta para defendê-lo, Kathleen passa a conviver com Annie, mãe de Frank, outro militante preso, simpática à causa. Mas a inflexibilidade das autoridades arrasta as negociações. E, apesar das posições opostas, elas dividem o mesmo dilema: respeitar a decisão dos filhos, que aderiram à greve de fome para forçar o governo britânico a dar-lhes o status de presos políticos, ou interferir e impedir que morram. Dos mesmos realizadores de "Em Nome do Pai", o filme retrata, a partir de personagens fictícios, a histórica greve de fome feita por ativistas do IRA e o drama de suas famílias.