Há vinte anos, na madrugada de 26 de abril de 1986, o reator número 4 da central de energia nuclear Chernobyl explodiu numa chama de cores que alcançou mil metros de altura nos céu da Ucrânia. O programa "O Desastre de Chernobyl" documenta uma batalha autêntica contra o tempo, que milhares de soviéticos jamais poderão esquecer. Durante os oito meses posteriores a explosão da central nuclear, 500.000 jovens soldados, mineiros, bombeiros e civis procedentes de todas as regiões da antiga União Soviética (República Socialista Soviética da Ucrânia) trabalharam sem descansar para tentar moderar os efeitos da radioatividade e a construção do "sarcófago" do reator danificado e assim salvar o mundo de uma segunda explosão que teria destruído metade da Europa.
A ascensão da humanidade é frequentemente medida pela velocidade do progresso. Mas e se o progresso for realmente um espiral invertido, em direção ao colapso? Ronald Wright, cujo best-seller, "A short history of progress" inspirou "Sobrevivendo ao Progresso", mostra como antigas civilizações foram destruídas por “armadilhas do progresso" - tecnologias atraentes e sistemas de crenças que servem as necessidades imediatas, mas não resguarda o futuro. Como a pressão sobre os recursos do mundo acelera e elites financeiras levam nações à falência, poderá nossa civilização globalmente entrelaçada escapar de uma última armadilha catastrófica do progresso? Com imagens poderosas e insights clarificadores de pensadores que examinaram nossos genes, nossos cérebros e nosso comportamento social, este réquiem ao progresso como conhecemos também representa um desafio: provar que educar os macacos não é uma má ideia evolucionária.