Em 2005, quando discursou na Universidade de Stanford, Steve Jobs pediu ajuda para escrever o discurso a Aaron Sorkin, mas acabou por o fazer sozinho, como conta Walter Isaacson na sua biografia do co-fundador da Apple. No início do discurso, Jobs dizia: “Hoje, quero contar-vos três histórias da minha vida. É só isso. Nada de especial. Só três histórias.” Nem por acaso, “Steve Jobs”, o filme de Danny Boyle com argumento de Aaron Sorkin, inspirado no citado livro de Isaacson, com Michael Fassbender no papel principal, é formado por três histórias da vida profissional de Jobs: o lançamento do Macintosh, em 1984; o do esquecido NeXT, em 1988; e o do iMac, em 1998.

Baseado no livro homónimo de Andy Zeffer, o filme dá-nos uma visão intrigante e verdadeira da Hollywood dos tempos modernos. Mostra-nos como a amizade é importante para seguirmos em frente com os nossos objectivos; um conto que reflecte a nossa cultura obsessiva de nos tornarmos celebridades; um olhar revelador sobre aqueles que anseiam e desejam ser amados, adorados e bajulados a qualquer custo. Os leitores habituaram-se a gostar dos imperfeitos e falhados, mas sinceros e simpáticos, personagens Adam (Mathew Ludwinski) e Candy (Allison Lane). Agora, os espectadores terão a oportunidade de os ver e seguir numa autêntica e louca viagem em Hollywood, com todos os bons momentos que dela farão.