Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, 1946. Ao adaptar a peça de Noel Coward, Still Life, o lendário realizador David Lean explora, de forma arrojada, as emoções, a dor e a ternura de um romance ilícito, durante os tempos sérios e sombrios que a Inglaterra vivia em 1945. Na sequência de um encontro casual na plataforma de uma estação de comboio, um médico casado de meia-idade (Trevor Howard) e uma esposa dos subúrbios (Celia Johnson) iniciam uma relação amorosa, serena e apaixonada, mas com um destino trágico.
Um destemido astronauta despenha-se num planeta desconhecido, com uma paisagem não muito diferente das selvas terrestres. Para sua grande surpresa este planeta é habitado por macacos evoluídos, que falam inglês e por uma espécie primitiva de humanos.
Mais do que a continuação de «In The Mood for Love», 2046 é o seu «remake» ou o seu «remix». Encontramos a mesma personagem do escritor-jornalista, que hoje ocupa, no Oriental Hotel, o quarto contíguo ao quarto 2046, onde uma prostituta com a qual se relacionara foi assassinada. Ele percorre esse corredor de hotel observando o desfilar de hóspedes femininas. A filha do gerente que, à meia luz, troca cartas de amor com o seu namorado japonês, a jogadora do casino que tem o mesmo nome de uma mulher que ele outrora amou, e por fim a prostituta apaixonada, com a qual ele joga um jogo equívoco, cheio de humilhações e sofrimento. 2046 é também o título de um romance de ficção científica que ele está a escrever…
Na França pré-revolucionária, a Marquesa de Merteuil pede ao seu ex-amante, o Visconde de Valmont, que destrua os planos de casamento do seu ex-marido desflorando a jovem virgem que ele deseja para si. No entanto, ele prefere conquistar a Sra. Tourvel, uma bela mulher casada, fiel e muito religiosa. A Marquesa exige uma prova escrita dos seus encontros e, se o conseguir, ela promete que voltará a ser sua amante.
No seguimento do falhanço comercial da sua biografia de Estée Lauder, a autora Lee Israel debate-se com um bloqueio criativo, com alcoolismo e com graves problemas financeiros – ao ponto de vender a um livreiro uma carta pessoal que lhe fora enviada pela diva Katharine Hepburn. Fechado o negócio, Lee decide começar a forjar cartas de escritores, dramaturgos e actores entretanto desaparecidos, ornamentando os escritos com pormenores íntimos destinados a subir o preço desses alegados testemunhos. Baseado numa história real, e adaptado a partir do livro com o mesmo nome, este filme relata-nos a vida peculiar de Lee Israel (1939-2014), uma controversa autora e jornalista norte-americana.
O Natal é uma altura mágica em que tudo pode acontecer. E, a Annie Reed, uma jornalista com os pés bem assentes na terra, algo está prestes a acontecer. Quando se dirige de carro para casa do seu noivo, na véspera de Natal, Annie ouve um programa de rádio que irá mudar a sua vida. Jonah, um rapazinho de oito anos, preocupado com o seu pai, que ficou recentemente viúvo, telefona para um programa de rádio ao vivo. Persuadido a falar ao telefone, Sam, o pai de Jonah, fala no amor que sentia pela sua falecida mulher, e de como o tempo que passavam juntos era pura magia. Annie sente-se tão tocada por este sentimento que decide que tem de conhecer Sam. Porém, há alguns problemas. Sam está em Seattle, Annie em Baltimore... e Sam nem sabe que Annie existe!
Uma série de misteriosas mortes atinge um edifício de luxo em Manhattan enquanto uma nova moradora (Sharon Stone) se envolve com um dos vizinhos (William Baldwin), mas também é desejada por um outro (Tom Berenger) e gradativamente vai chegando a conclusão que um deles é o assassino.
Num futuro opressivo dominado pela tecnologia, a posse de livros e a literatura são proibidas. Guy Montag (Michael B. Jordan) é um bombeiro, cujo a sua principal missão é queimar todos os livros que existem até que não sobre mais nenhum. No entanto, ele conhece Clarisse McClellan (Sofia Boutella), uma jovem misteriosa que faz com que ele comece a questionar as suas atitudes e todo o sistema.