A 7 de Agosto de 1974, e após oito meses de preparativos feitos no mais absoluto sigilo, Philippe Petit realiza o sonho de uma vida: ao longo de quarenta e cinco minutos, dançou na corda bamba entre os topos das duas torres do novíssimo World Trade Center, então o edifício mais alto do mundo.

As seis estações ferroviárias de Paris recebem todos os dias mais de 3000 comboios e mais de um milhão de viajantes vindos da França e de toda a Europa. As dimensões das estações são impressionantes: a Gare du Nord é maior do que o Louvre ou Notre-Dame de Paris. Estas estações ferroviárias são marcos arquitetónicos e um modelo de planeamento urbano, apesar das mudanças radicais que sofreram desde a sua construção em meados do século XIX. Como é que as estações ferroviárias conseguiram absorver o extraordinário aumento de viajantes em apenas algumas décadas? Que obras colossais foram necessárias para erguer e modificar estes edifícios agora essenciais? Das monumentais paredes de vidro da Gare du Nord à icónica torre da Gare de Lyon, à primeira estação de comboios totalmente elétrica, cada uma tem a sua própria história, características técnicas e uma imagem urbana bem definida.