O documentário de Helena Solberg sobre a vida da cantora e atriz estréia nos EUA com ótimas críticas. Ao Brasil, chega em agosto. É raro ver a estréia de um filme dirigido por um brasileiro, especialmente no Exterior e recebendo boas críticas. É o caso de Carmen Miranda: Bananas Is My Business, de Helena Solberg, documentário sobre a vida da artista que estreou esta semana em Nova York, com críticas entusiasmadas da imprensa local. O filme, que estréia em São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília no dia 4 de agosto, conta a história de uma das mais famosas - porém misteriosas e mal-compreendidas - figuras da vida cultural brasileira.
Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios são ícones da primeira geração de artistas travestis do Brasil. A partir de uma íntima relação com a diretora e com o teatro de sua família, importante palco na trajetória de todas elas, acompanhamos as personagens no processo de construção de um espetáculo que celebra seus 50 anos de carreira. O filme propõe a compreensão de suas vidas como obras de arte, mas também como ato político no Brasil de ontem e de hoje.
A trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, junto com trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Em meio à tensão diária da ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.
Este filme retrata a preparação, os eventos e os erros do ataque a Pearl Harbor em 1941, um ataque que motivou a entrada dos Estados Unidos da América na Segunda Guerra Mundial. O título do filme é o código usado em caso de sucesso do ataque, que traduzido para o português significa "Tigre! Tigre! Tigre!". O filme, de tom documental, obteve boas críticas em relação à sua fotografia, principalmente em cenas de ação, sendo que algumas dessas passagens foram reutilizadas em outros filmes sobre na Guerra do Pacífico.
Esta é a história de uma jovem francesa no início do século XX. Uma rapariga pobre mas que conseguiu transformar a promessa de uma vida banal num surpreendente destino. Ela usou o seu talento natural de costureira para se impor no mundo da moda, inventando um estilo que não só ofuscou todos os outros, como permaneceu na moda quase um século depois. O seu nome era Gabrielle e quando, num cabaret, um grupo de homens bêbados a apelidou de “Coco”, no seguimento de uma canção que tentou cantar entre a animada multidão, ela não aceitou apenas esta alcunha embaraçosa, mas adoptou-a orgulhosa e teimosamente, impondo-a ao mundo inteiro: Coco Chanel.
No final do século XIX, um engenheiro (Val Kilmer) vai para a África construir uma ponte, mas acaba se deparando com dois leões assassinos que aterrorizam os operários, pois várias vítimas são feitas e mesmo com a chegada de um experiente caçador (Michael Douglas), as mortes continuam.
O filme mergulha no submundo dos chamados crimes de homofobia, torcidas organizadas e brigas de gangues na cidade de São Paulo. Mostra a jornada da equipe da DECRADI, única delegacia especializada no assunto, em busca de pessoas que transformaram o discurso de ódio em assassinatos cruéis. Com a narrativa pontuada por revelações sobre as vítimas e uma imersão visual no underground de São Paulo, o filme revela a complexidade da natureza desses crimes, que estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil.
A vida de uma mulher, desde seu nascimento até sua morte. O personagem foi vivido por diferentes pessoas, de diferentes idades, em diferentes regiões do país, a partir de registros da vida, dos acontecimentos que são comuns a todos os humanos. O mistério do nascimento, as celebrações de nossa cultura, o crescimento e degeneração do corpo, a morte e as questões que envolvem herança de conhecimento.
Na fronteira entre Israel e Palestina, uma jovem produtora americana decide promover um encontro entre um grupo de mulheres. Elas decidem então criar uma banda, mesmo que, fora a cantora, elas não sejam musicistas. Neste documentário, acompanhamos mulheres palestinas e israelenses que, em nome da amizade e da paz, estão dispostas a arriscar suas vidas para cruzar o muro físico e social que as separa. Apesar da sua desconfiança inicial, elas criam uma amizade e um novo entendimento sobre as barreiras entre os dois países e a possibilidade de derrubá-las.
25 de Abril de 1974. O iconoclasta cineasta brasileiro Glauber Rocha está em Portugal. Entra no filme registo coletivo da Revolução dos Cravos, As armas e o povo. Com seu olhar estrangeiro e peculiar, rompe com as regras convencionais do se fazer cinema