Em Toledo ocupada pelas forças napoleónicas, um soldado abraça uma estátua feminina numa igreja. Depois, exige que se abra o caixão. A história é contada por um criado num jardim público, que prefere ler em vez de tomar conta das filhas dos patrões, os Foucault. À noite, o senhor Foucault sofre de insónias, o que o leva a consultar o médico no dia seguinte. A partir daí, a história bifurca-se sucessivamente, num encadeado de sequências surreais e personagens autónomas, que criticam a moralidade e a sociedade.

Laurent, de 15 anos de idade, vive em Dijon no seio de uma família burguesa de tradições rígidas. Não se dá muito bem com seu pai, nem com seus irmãos. É apaixonado por sua mãe, Clara, mulher muito livre que está cansada do marido. Laurent está naquela idade quando tudo é revolta. É a transição da infância para a adolescência, são as primeiras experiências sexuais. Depois de uma escarlatina, contrai um problema no coração, e vai se tratar em uma estação climática, acompanhado de sua mãe. Longe de casa, com todo o tempo do mundo só para eles, aprofundam essa relação de paixão que os une. Dirigido pelo grande diretor francês Louis Malle, O Sopro do coração é um filme amoroso e verdadeiro sobre amor e liberdade.

Sem conseguir sair de uma casa fortificada que pertence a um casal misterioso (Everett McGill e Wendy Robie), um garoto (Brandon Adams) se vê lançado de repente em um pesadelo ao descobrir o segredo que habita aquelas paredes.

Família burguesa tradicional, que inclui um pai engenheiro, uma mãe que se divide entre a ginástica e as sessões de psicoterapia, um filho que estuda Direito e uma filha artista, além de uma amalucada empregada espanhola, tem sua rotina mudada de vez com a chegada de um novo inquilino: um rato.

Na Madri dos anos 80, Riza Niro (Imanol Arias) um homossexual filho do imperador árabe Tirã decide mudar-se para lá, em busca de diversão. Ele tem um relacionamento com o terrorista gay Sadec (Antonio Banderas), que acaba se apaixonando por ele e planeja raptá-lo. Enquanto isso, Riza conhece Sexília (Cecilia Roth), uma cantora ninfomaníaca. Em uma reviravolta do destino eles são tomados pelo que menos poderiam esperar: a paixão do primeiro amor.

Uma adaptação do conto de fadas, Cinderela traça as desventuras de nossa heroína, que, com a ajuda de sua madrinha "fada" (ou seja, gay), recebe proezas sexuais intensificadas para conquistar o Príncipe Encantado. Depois de uma orgia com os olhos vendados no castelo real, o príncipe nerd deve dormir com todas as mulheres dispostas em seu reino até encontrar aquela amante misteriosa que tanto "se destacou" na noite do baile sexual.